| Egeslaine de Nez | Franciane Maria Araldi|
Diana Erika Cruz Jiménez |
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Introdução
La internacionalización de la educación superior contribuye a generar un
mayor entendimiento entre las culturas y las naciones, al mismo tiempo que pone
las bases para lo que más hace falta en la globalización actual: la solidaridad humana
(Puerta & Moya, 2012; Abba, 2015; Rodríguez Bulnes et al., 2016; Aguilar-Castillo &
Riveros-Angarita, 2017; Sebastian, 2017; Borro, 2018; Tunnermann, 2018; Comas
Rodríguez, 2019; Villavicencio Plasencia, 2019; Gómez López, 2020; Díaz-Guecha et
al., 2020; Macazana Fernández et al., 2021; Reinoso et al., 2021). Os processos de
internacionalização das universidades brasileiras são um dos elementos que estão no
cerne acadêmico, vinculados ao ensino (graduação) e a pesquisa (pós-graduação)
(Sousa, 2021). Os interesses das comunidades globais, locais e dos próprios membros
das instituições de Educação Superior no Brasil e no exterior fazem com que se abra
um debate sobre sua especificidade. Isto porque, essas atividades permeiam o tripé
constitucional brasileiro (ensino, pesquisa e extensão) e estão contempladas nos
contextos emergentes (Morosini, 2014) sociais e geopolíticos mundiais.
O conceito de internacionalização pode ter diversos “sentidos” e gerar
algumas ideias equivocadas, devido ao fato que as conotações nas diversas áreas
geográficas mundiais podem repercutir na forma de entender e aplicá-lo (Leask,
2015; Merubia, 2019; Robson & Wihlborg, 2019; Bamberger et al., 2019; Finardi et
al., 2020; Galloway et al., 2020; Díaz-Guecha et al., 2020; Fonseca-Feris & Fleitas-
Alvarez, 2020; Soler Morejón, 2020; Zou et al., 2020; Liu, 2021; Cedeño Espinoza et
al., 2021; Lee & Stensaker, 2021; Tight, 2022; Jorge-Martín, 2022; Gacel-Ávila, 2022;
Ameghino, 2023). O fenômeno pode ser diferenciado, já que cada país vive em
situações próprias que se articulam nas ações locais e globais: “Es posible que,
internacionalización, en cuanto tal, en cuanto expresión lingüística que remite a una
determinada actividad, fruto de un proceso observable, que bien puede integrar un
concepto, pueda tener varios sentidos” (Zertuche e Torres, 2009, p. 28).
Em assim sendo, o conceito veio sendo trabalhado, discutido e defendido em
diálogo com quem se encontra interessado no processo. As universidades têm, ao
longo dos anos, demonstrado cada vez mais, estar em comunicação para estabelecer
o que a internacionalização significa, passando por missões de pesquisa, mobilidade
docente e discente, convênios de dupla formação, redes de estudos e pesquisas e os
currículos. Portanto, ganha cada vez mais força, sendo um tema de extrema
pertinência para ser socializado e debatido nos âmbitos educativos e políticos.
Dialogar sobre internacionalização é um pensamento inevitável no vínculo entre
universidade e globalização (Hernandez e Cerda, 2011).
Este artigo está vinculado ao projeto “Internacionalização da Educação
Superior em contextos emergentes: descobertas e reflexões”, desenvolvido pelo
Grupo de Estudos sobre Universidade (GEU/Unemat/UFMT), coordenado pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Este é um grupo de pesquisa
interinstitucional que tem como objetivo analisar os sistemas de Educação Superior
e suas transformações na perspectiva de seu desenvolvimento institucional e suas
interrelações com a Educação Básica. Para isso, possui duas linhas de pesquisa, sendo
elas: Formação de professores e práticas pedagógicas; Políticas e gestão da Educação
Superior (Projeto de pesquisa, 2021).